O método TACAI da Universidade Aberta do Terapeuta, não se restringe unicamente às PICs - Prática Integrativas Complementares, além dessas maravilhosas ferramentas terapêuticas abraçamos de forma integrativas e complementar os conhecimentos da biomedicina, nutrição funcional, neurociência, fisiologia biomédica e energética.
Em parceria com o Instituto NeuroSer estamos desenvolvendo protocolos, que unem o melhor das práticas integrativas com os conhecimentos da neurociência, e neste texto que traremos a seguir iremos abordar uma dessas aplicações de consorcio de nutrição funcional e neurociência.
A ação terapêutica da L -teanina
L-teanina é um aminoácido não
comum na nossa dieta (não é um dos aminoácidos essenciais ou mesmo um dos
aminoácidos não essenciais comuns). Ela foi descoberta como um dos componentes
do chá verde em 1949. Atua como um agente relaxante, sem sedação, está associada a uma redução da percepção de estresse
e melhora de atenção.
Acredita-se que L-teanina pode
aumentar a produção de GABA, que é um ácido, cuja função é a de inibir ou
limitar a atividade dos neurônios no cérebro, tendo o efeito de retardar
processos neurais e induzir um estado de relaxamento
A L-teamina é uma substância psicoativa, o que significa
que ela é capaz de atravessar a barreira que existe entre os vasos sanguíneos
do cérebro e o tecido nervoso, agindo diretamente no sistema nervoso central,
através da interação direta com o cérebro, promovendo redução do estresse, sem
ter ação de sedação. Desta forma, a L-teanina pode
ajudar com o sono, de forma natural, sem efeito de sedação, só pelo seu efeito
relaxante.
Estas propriedades relaxantes, em conjunto com a falta da ação sedativa da L-teanina pode ter um papel suplementar significativo nos casos de pacientes com déficits de atenção.
Estas propriedades relaxantes, em conjunto com a falta da ação sedativa da L-teanina pode ter um papel suplementar significativo nos casos de pacientes com déficits de atenção.
Foi identificado que a L-teanina
estimula as ondas alfa do cérebro, sugerindo que ela tem a capacidade de
colocar os usuários em um estado mais relaxado, porem atento, daí poder ser observado, que a combinação
da L-teanina com a cafeína pode ter uma ação
sinérgica, na promoção da cognição e da atenção, sem o estresse, que podem advir do uso de alguns medicamentos que têm esse objetivo de melhorar o déficit de atenção.
O Avaliação com o uso do qEEG
Com o uso da ferramenta do qEEG – Eletroencefalograma Quantitativo é possível identificar padrões das ondas cerebrais e com isso pode-se dar suporte à prescrição de treinamentos, através do neurofeedback e de suplementação alimentar com aminoácido.
A L-teanina associada a cafeína mais o treinamento com o neurofeedback, por exemplo, pode ser utilizados nos casos de déficit de atenção, muito comum nos dias atuais em nossas crianças.
Há diferentes tipos de treino através
do neurofeedback, para diferentes áreas do cérebro que ajudam, por exemplo, aumentar
a atenção, a aprendizagem, a memória, a criatividade e a intuição; aumentar o
controle do comportamento e das emoções; estabilizar o humor e a melhor lidar
com experiências traumáticas anteriores; melhorar o sono, o apetite e outras
funções fisiológicas; diminuir a ansiedade, melhorar a depressão.
Estudos em animais indicam que a
teanina pode ter efeitos protetores no cérebro. Ela parece proteger
contra o excesso de glutamato, que é o
precursor de vários aminoácidos como glutamina, prolina, gaba, ornitina e
arginina e participa da formação de metabólitos importantes, como a excreta
nitrogenada dos seres humanos, e este produto químico pode ser tóxico para o
tecido nervoso, se os níveis não são regulados.
A teanina também mostra alguns efeitos
protetores em células nervosas, quando há um decréscimo do fluxo sanguíneo,
causado por um acidente vascular cerebral, por exemplo.
A proteção de células do SNC pode desempenhar também um papel importante em doenças que causam a ansiedade, tais como a doença de Alzheimer.
A Taurina
É outro aminoácido muito
interessante no auxílio da obtenção de um equilíbrio orgânico. Também conhecida como ácido
2-aminoeranossulfonico ou L-taurina, este aminoácido é utilizado como
suplemento energético devido ao seu efeito desintoxicante.
Estudos apontam que a taurina fortalece o músculo cardíaco, melhora a função da vesícula biliar, age facilitando a excreção pelo fígado das substâncias que já não são mais úteis para o organismo, fazendo com que o colesterol seja eliminado através da bílis. Além disso, a taurina também intensifica os efeitos da insulina, tornando-se responsável por um melhor funcionamento do metabolismo da glicose e dos aminoácidos, auxiliando no anabolismo.
A taurina ainda é útil como inibidora dos neurotransmissores, sendo utilizada para prevenir e sedar estados cerebrais excitáveis (como convulsões em epiléticos). Atualmente o neurofeedback também tem aplicação coadjuvante no tratamento dessa desarmonia.
Estudos apontam que a taurina fortalece o músculo cardíaco, melhora a função da vesícula biliar, age facilitando a excreção pelo fígado das substâncias que já não são mais úteis para o organismo, fazendo com que o colesterol seja eliminado através da bílis. Além disso, a taurina também intensifica os efeitos da insulina, tornando-se responsável por um melhor funcionamento do metabolismo da glicose e dos aminoácidos, auxiliando no anabolismo.
A taurina ainda é útil como inibidora dos neurotransmissores, sendo utilizada para prevenir e sedar estados cerebrais excitáveis (como convulsões em epiléticos). Atualmente o neurofeedback também tem aplicação coadjuvante no tratamento dessa desarmonia.
O que é o qEEG (eletroencefalograma
quantitativo)?
A eletroencefalografia (EEG) é a
técnica que permite medir os padrões elétricos na superfície do crânio e que refletem
a atividade do córtex cerebral (ondas cerebrais). O EEG quantitativo (qEEG) é
a análise do EEG digitalizado que, em termos do senso comum, é conhecido como
“mapeamento cerebral”. Trata-se de um processo de análise estatística que
permite comparar o registro de uma pessoa com o de uma base normativa. Essa
análise é convertida em mapas coloridos do cérebro. Estes mapas são
interpretados e usados como um instrumento clínico para avaliar o funcionamento
cerebral e controlar as alterações na função cerebral, em várias
intervenções, como o neurofeedback, nutrição funcional ou na prescrição de medicação.
Profissional em Recife que sugerimos para tal abordagem terapêutica:
Drª Diélita Lopes do Instituto NeuroSer
Referências: