quarta-feira, 3 de outubro de 2018

Uma resenha sobre o método TACAI da Unate - Apenas um olhar de uma Eterna Aprendiz...


Foto do perfil de Edilene Vilaça, A imagem pode conter: Edilene Vilaça, sorrindo, close-up e área interna 
 por
Edilene Vilaça
                                                                               

     Aqueles que conhecem os outros são sábios.
     Aqueles que se conhecem são iluminados.
                                                       ( Lao Tsu)


O texto escolhido que  debruçamo-nos em reflexão, de forma breve, poderia ser incansavelmente explorado, por tratar-se de uma ferramenta intimamente ligada as práticas que buscam a saúde integral, suprimindo o sofrimento da alma(Psiquê) .

Iniciamos pela Constelação Familiar,  abordagem sistêmica, que utiliza a técnica terapêutica criada por Bert Hellinger (psicoterapeuta alemão), onde reconstruímos emocionalmente a nossa árvore genealógica,  que permite localizar e remover bloqueios do fluxo amoroso de qualquer geração ou membro da família. E quando utilizadas com outros estudos como a teoria dos "campos mórficos" proposta pelo biólogo inglês e cientista Rupert Sheldrake, onde  esses  são estruturas que se estendem no espaço-tempo e moldam a forma e o comportamento de todos os sistemas do mundo material, em consonância com a Apometria , que  é o processo de captação psíquica que propicia o acesso a conteúdos inconscientes, com a TRT que possibilita a reprogramação  de memórias traumáticas e outros sintomas, permitindo a ressignificação destes, apoiados pelos   compostos florais entre outros, indiscutivelmente conseguimos promover um casamento perfeito, com um olhar holístico de ajuda verdadeira . A comunicação existente entre as técnicas citadas, promove uma ressonância que conecta o paciente ao conflito, trabalhando personalidades dissociadas e patologias na sua caminhada ao processo de consciência, resolução e cura. Somos a soma de todas as nossas partes, e essas partes formam o nosso todo.

A constelação consegue demonstrar que desde muito cedo do planejamento, concepção e nascimento,  muitas das dificuldades pessoais e problemas de relacionamento são  resultantes de confusões nos sistemas familiares. Esta confusão ocorre quando incorporamos em nossa vida o destino de outra pessoa viva ou que viveu no passado, de nossa própria família sem estar consciente disto e sem querer. Isto nos faz repetir o destino dos membros familiares que foram excluídos, esquecidos ou não reconhecidos no lugar que pertencia a eles. Cada ser humano carrega em si todas as informações sobre as vidas de seus antecessores, tanto mental quanto físico. É o que chamamos de patrimônio e , é impresso nas profundezas do nosso ser, em nossos genes e no inconsciente coletivo de nossa família e isso é transmitido de geração em geração. Também é herdado: o caráter (bom ou mau), certos gostos, tendências e comprometimento, assim como estados depressivos, neuróticos, psicóticos ou obsessivos que caracterizaram alguns dos antepassados. Estamos ligados a características e destino de muitas pessoas que nos antecederam. Somos uma alma que é parte integrante de uma história que é herdada de geração em geração; e que marca cada ser humano de forma particular. Todas essas informações sobre a nossa história familiar estão ativas no sistema, quer saibamos ou não. A história da nossa família está impressa em nossas células levando a uma ordem que permite que a vida flua através de nós. Esta ordem vai se traduzir em qualidades. Mas nós também herdamos os conflitos não resolvidos que foram gerados dentro de nossas famílias. Pertencemos a uma rede de energia ou campo, em que tudo e todos estão profundamente entrelaçados, onde cada família possui um campo de ressonância própria, que define-se como a “Alma da família”.

Toda família possui uma estória com registros de algum evento agradável ou dramático, em que seus participantes receberão os reflexos físico, emocional e espiritual.

Eventos que envolvem padrões negativos que provocam sentimentos de vergonha, tristeza e dor, alicerçados em eventos traumáticos, quando por tentativa de escondê-los ou excluí-los, o fato toma força e será herdado pelas gerações futuras, que vivenciarão “ uma repetição desse padrão inconscientemente”, como uma forma de compensação a dor do campo familiar, ocorrido em gerações atrás(antepassados).

Nas especificidades que cada núcleo família possui, existem também padrões de lealdade interna e seus sistemas de acerto de contas, onde estes servem para equilibrar a dor e manutenção “ da ordem das coisas” . Deste modo a família que decide manter ou excluir, na tentativa de afastar sentimentos de vergonha, perigo, culpa entre outros, estará violando as leis básicas do campo sistêmico, que inevitavelmente causará ônus… desordem...desarmonia.

Na constelação familiar compreende-se com consciência reconhecer as leis que refere-se ao ritual de inclusão de quem está excluído, pois todos tem o direito de pertencer. O equilíbrio do dar e receber e o respeito a hierarquia de tempo, onde os mais antigos vêm primeiro.

Na construção de uma constelação o que entra em foco são os fatores significativos que marcaram determinada família e não o que cada um sente, pensa ou faz. Em seus estudos Hellling, observou que alguns padrões negativos de vinculação dos membros de uma família  podem gerar emaranhamentos, que por sua vez influenciam negativamente o comportamento dos descendentes , mesmo que estes não estejam envolvidos na origem do problema. Ele percebeu que os sistemas se movimentam seguindo padrões, estabelecendo prioridades específicas . Chamou de Ordem do Amor, e que este amor é cego, pois tanto cura quanto adoece. E com isso, experimentamos sentimentos de termos sido mantidos nos esquemas problemáticos desde tempos imemoriais.  

Ao vir ao mundo no seio de uma família, não herdamos somente um patrimônio genético, mas também sistemas de crenças e esquemas de comportamento. Nossa família é um campo de energia no interior do qual nós evoluímos. Cada um, desde seu nascimento, ocupa um lugar único.

Nós somos mantidos em nosso campo familiar pessoal e individual num nível determinado, que entrava ou faz crescer a nossa disposição para sermos felizes, escolhermos livremente, termos  êxito naquilo que empreendemos, para fazer durar os relacionamentos agradáveis, a saúde, o bem-estar e também as doenças. Essa prática está em congruência com as teorias da física quântica e da biologia, onde a humanidade e em especial os membros de uma família formam na verdade um único todo indissolúvel. Somos pequenas células de um único organismo e a ideia que existe eu e o outro é apenas uma ilusão dos nossos sentidos físicos.

As constelações familiares nos ensinam que a nossa família é a nossa sina. Entretanto, não estamos irremediavelmente presos a essa sina e podemos alcançar a cura. Ao compreender os mecanismos desse processo, ficamos na posse do poder de controlar o nosso comportamento a fim de evitar sofrimento para as gerações futuras.

 As constelações familiares nos dão a oportunidade de compreender os esquemas em seu nível mais profundo. Elas permitem que nos libertemos, ao mesmo tempo que encontremos a paz e a felicidade.
Essa teia de frequência morfogenética, encanta-nos , levam-nos a lugares jamais imaginados, permitindo-nos perceber que onde quer que estejamos, nunca estaremos sozinhos, pois sempre levaremos conosco todos os personagens da nossa existência.



Nenhum comentário:

Postar um comentário