segunda-feira, 15 de novembro de 2021

A importância do olhar e conexão constante do (a) constelador (a) como o interagente durante o processo das Constelações Sistêmicas

 



                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                            Leonardo de Paiva                                                                                                                                              

Durante o processo da constelação, interagente, facilitador e representantes estão ligados, intimamente, pelo campo mórfico. Focar-se no olhar, expressões, sensações de todos tem uma grande importância e pode fazer a diferença entre uma boa condução do processo, ou só um momento de compartilhamento de emoções, com pouca repercussão sistêmica restauradora da “ordem”.




É importante salientar a diferença entre querer saber detalhes dos processos emocionais e relacionais, que não vão contribuir, em nada, na restauração da ”ordem sistêmica”, com a importância da constante verificação se o que está sendo reproduzido no campo faz sentido, ou não, para o interagente.

Durante o processo da constelação, é possível termos representantes que reproduzem, mentalmente, suas próprias histórias e não, necessariamente, estão reverberando com as necessidades e buscas de harmonização do interagente, daí a importância de estarmos atentos aos olhos, emoções, sessões do nosso cliente, que está sendo o principal objeto daquela constelação. É verdade que quando se abre uma constelação está se trabalhando um campo coletivo e a maioria dos representantes reverbera nos padrões de harmonização, mas há necessidade de termos um foco, um direcionamento e trabalharmos só aquilo que estamos autorizados a trabalhar.

Uma anamnese competente, antes da constelação, pode fazer a diferença na avaliação da necessidade de possíveis trocas de representantes no campo. Alguns consteladores podem até realizar uma constelação sem anamnese em situações especiais; cada caso é um caso, isto não é regra. Algumas coisas demandam flexibilidade, por não se encaixarem em modelos padronizados de comportamento. É preciso entender que cada pessoa possui raízes individuais, mesmo existindo uma intima conexão com as mesmas leis de harmonização sistêmica.


Normalmente, após uma constelação há a chamada reação da manifestação do futuro disponível, que é revelada por um estado geral de leveza e alívio que permanece, seguida de novos insights e imagens novas. Este é um importante sinal de que um novo estado geral passará a vigorar, como parte do seu novo processo. Porém também podem surgir alguns sintomas de limpeza, como diarreias, sonolência, choro... O que, aparentemente, pode parecer como uma piora, são, na verdade sinais de liberações de tensões psicossomáticas e de um quadro de melhora e de alívio estarão por vir.

Falar sobre essas sensações, com um terapeuta, pode ajudar o nosso interagem a entender melhor seus processos, porém retomar o que houve, durante a constelação, pode prejudicar a ordem atingida durante o processo. Essa avaliação de fronteiras do que ajuda ou pode dificultar deve ser a constante observância de um bom constelador (a).

segunda-feira, 23 de agosto de 2021

SHU HA RI a arte oriental da aquisição do conhecimento




 O Método TACAI e a filosofia oriental do processo de aquisição do aprendizado.

Nas artes orientais, em geral, e principalmente nas artes marciais e de cura, se observam algumas peculiaridades na forma de se ensinar ao iniciante. 

Os princípios da  hierarquia, disciplina, constância, repetição exaustiva, protocolos rígidos são os alicerces dessa fase inicial do processo de aprendizado, sem grandes movimentos, no sentido de uma atitude mais crítica ou criativa, por parte do aprendiz.

Porém, esse estereótipo "limitante, rígido e linear", dos anos iniciais do aprendizado do neófito (aprendiz iniciante), pode se modificar com o tempo de prática, e na medida em que há o aumento na aquisição do domínio da Arte, e dependendo também, das características da personalidade do praticante, podem surgir  aqueles que passam uma vida só repetindo o que lhe foi ensinado e outros que se sentem fortalecidos, para o auto processo de desenvolvimento. 

Esse primeiro momento do aprendizado é denominado estágio SHU e pode durar décadas. Nele, o praticante é apresentado à filosofia, à estrutura das técnicas, formas, movimentos e repete exatamente aquilo que lhe foi ensinado, corrigindo os erros apontados pelos seus mestres, refinando sua arte a cada novo desafio. Este estágio Shu pode ser traduzido por obedecer e proteger, fidedignamente, o que está aprendendo.


Após muitos estudos, vivências, o aprendiz, com características co-criadoras,  passando a dominar as regras básicas de sua Arte, pode começar a encontrar a sua própria forma de executá-la. Surgem então os movimentos, posturas, respiração, ritmo, adequação ao seu biótipo e personalidade. 

Esse estágio é conhecido como HA, que pode ser traduzido por romper, modificar. Nem todos chegam a essa segunda fase da aquisição do conhecimento e domínio da Arte. 

Finalmente, o aluno vai se tornando seu próprio mestre, e passa a sentir sua própria Arte, abandonando a rigidez das regras básicas e se torna, naturalmente criativo, alcançando a liberdade de ser aquilo que tanto praticou. 

Este é o estágio RI, que pode ser traduzido por: separar, superar.  Esse é o terceiro estágio da trilogia do aprendizado que, em principio, não terá um fim, pois a cada degrau superado surgirá outro a se ascender. 





Resumindo os estágios evolutivos do aprendizado:
imitação, assimilação e aprimoramento constante. 

1) Aprender o básico e obedecer a aquilo que lhe é ensinado; SHU;

2) Dominar as regras básicas e descobrir sua própria forma de fazer; HA;

3) Alcançar a liberdade do fazer e, assim, criar, inovar, melhorar...; RI;


SHUHARI no Método TACAI

Aprendo as regras... , quebro as regras, desenvolvo as minha própria regras...



Identificamos processo muito similar na formação do Terapeuta Integrativo TACAI. 

O Método TACAI foi alicerçado nesta premissa do Shuhari, não estabelecemos limites, só oferecemos, no início da formação, trilhas previamente bem estabelecidas para um caminhar menos difícil do iniciante na arte de harmonizar e promover saúde integral. 

A sistematização desse método terapêutico foi realizada em mais de 20 anos de estudos e experimentações, mas antes tivemos um caminho de uma vida de experiências na arte do observar, importar-se, cuidar, aprender... trazendo reflexões e consciência de muitos aspectos da saúde integral e do auto conhecimento. 

Somamos e integramos, harmonicamente, diversas ferramentas como a Medicina Tradicional Oriental, a filosofia Taoísta, a Biomedicina (ocidental), a Alquimia Espagírica, a perspectiva sistêmica fenomenológica dos Campos Mórficos, tudo isso sem estabelecer limites, todavia sem desrespeitar as fontes, nossos mestres e origens dos aprendizados. 

Estabelecemos um processo evolutivo contínuo: Aprendendo... , depois muitas experiências e vivências, só então quebrando regras e criando nossas próprias regras para reiniciar todo processo a cada momento "RI". 

Nosso respeito e profunda gratidão a todos que contribuíram de alguma forma com esta construção do Método TACAI.


O Método TACAI

O fonema TACAI, TAKE, 竹, em japonês, significa BAMBUZAL.

O arquétipo do bambuzal tem as características naturais de: resiliência, capacidade de adaptação, resistência, rápido crescimento com flexibilidade, múltiplas aplicações e utilizações.

Conhecer, Aprender, Dominar, Evoluir, Reconstruir... 

Com profundo respeito a todos os Mestres e a todas as bases dos aprendizados.




Nossa filosofia norteadora

Promover saúde integral, formando como facilitadores deste processo seres humanos tecnicamente, emocionalmente e espiritualmente aprimorados, responsáveis, éticos e conscientes de suas responsabilidades e dos processos evolutivos da nossa sociedade e do Universo em que estamos inseridos.


Leonardo de Paiva    


Um pouco mais sobre o Método TACAI: https://unat-aban.blogspot.com/p/metodo-tacai.html


sexta-feira, 12 de março de 2021

O SARS-CoV-2, um miasma "inteligente"

 


por Leonardo de Paiva 


Uma visão experiencial própria, na perspectiva Alquímica, das estratégias desse vírus, no processo de domínio do seu hospedeiro.


Teoria Miasmática:

A teoria miasmática é uma teoria biológica formulada por Thomas Sydenham e Giovanni Maria Lancisi durante o século XVII. 

Tudo que se relaciona a Miasmas diz respeito à gênese das doenças e do adoecer, e de como o ser reage a isto.


Este é um relato experiencial, de como foi a atuação deste  vírus no meu organismo físico e energético

Os corona vírus são uma grande família de vírus comuns em muitas espécies diferentes de animais, incluindo camelos, gado, gatos e morcegos. Raramente, os corona vírus que infectam animais podem infectar pessoas, como exemplo do MERS-CoV e SARS-CoV. 

Recentemente, em dezembro de 2019, houve a transmissão de um novo corona vírus (SARS-CoV-2), o qual foi identificado em Wuhan na China e causou a COVID-19, sendo em seguida disseminada e transmitida de pessoa a pessoa. Um significativo salto evolutivo desse vírus, na sua busca de organismos para parasitar, multiplicar-se e evoluir na sua capacidade de sobrevivência . 

A COVID-19 é a doença causada pelo corona vírus, denominado de SARS-CoV-2, que apresenta um espectro clínico variando de infecções assintomáticas a quadros médios e graves de acordo com a Organização Mundial de Saúde. 

A nossa abordagem da experiência vivenciada, pela ação desse "miasma", o SARS-CoV-2,  será na perspectiva da Alquimia Espargírica e na visão psicossomática do Método TACAI.

Método TACAI :

https://unat-aban.blogspot.com/p/metodo-tacai.html

 


Uma experiência integral, com o SARS-CoV-2

O poder desse vírus é muito grande, além de todos os recursos inerentes aos vírus, de evoluir à medida que usa os seus hospedeiros, sofrendo mutações, encontrando novas forma de se tornarem mais competentes, no domínio de seus hospedeiros e na busca de uma melhor performance de sobrevivência, ele tem características bem peculiares, quase "inteligentes".  



No meu organismo ele, estrategicamente, iniciou influenciando os meus corpos sutis, minhas emoções e sentimentos, atuando no meu campo eletromagnético, na minha aura, onde, na perspectiva da Alquimia, são armazenadas nossas memórias, traumas, experiências.  Por quê? 



Na alquimia a aura é o nosso disco rígido, nossa memória. É uma força energética evolutiva, que reúne todas as nossas informações físicas e metafísicas, que sustenta a vida e caracteriza o ser humano. Sem ela, não poderíamos existir.


Trouxe-me confusão mental, esquecimento, zumbidos, sensação de cabeça oca, irritabilidade e depois iniciou sua entrada no corpo físico, pelas vias aéreas, trazendo sintomas de obstrução nasal, cabeça pesada. Progressivamente, atingiu os pulmões de forma leve, acredito que , por eu já ter me imunizado há 5 dias anteriores aos primeiros sintomas energéticos e emocionais. 


Essa intervenção tóxica do SARS-CoV-2 , tão violenta, teria algo de positivo a se aproveitar?

Suponho que sim. Ao usarem estas estratégias energéticas de aproximação, de forma indireta, ativa mecanismos dos nossos corpos físico e energéticos a realizarem a limpeza, em principio do agente agressor, mas termina também limpando: "tártaros antigos" da nossa aura, memórias de traumas, traumas intrauterinos, memórias de fobias e lixos do cotidianos, que não foram, naturalmente, liberados das células gliais do cérebro e da nossa aura. 


Para quem desejar compreender melhor como funcionam estas limpezas, sugerimos este texto adicional: https://unat-aban.blogspot.com/2012/01/psicossomatica-e-fisiologia-energetica.html


Sugiro este vídeo, com o link abaixo,  sobre: Alquimia,  Miasmas e as Três Substâncias,  antes de continuar a leitura. Assisti-lo facilitará o entendimento do texto para os não iniciados na Arte da Alquimia Espargírica: 

https://www.youtube.com/watch?v=lAkDNR9X0SM&t=435s


Nossa tese da ação do SARS-CoV-2, no nosso processo evolutivo

A partir de agora irei trazer a nossa tese, de qual seria uma das estratégias desse miasma, que acreditamos ter suas origens no ambiente sulfúrico, mais densos do nosso organismo, e que evoluiu pelos ambientes salinos e mercuriais, conhecendo e dominando, com destreza, as três substancias da Alquimia no nosso organismo, (Sulfo, Sal e Mercúrio).

Ele, o SARS-CoV-2,  mesmo tendo características, de que teve suas origens no ambiente sulfúrico, na sua gênese original, tem uma atuação significativa e competente, no ambiente salino, afetando pulmões, potencializando surgimento de trombos e levando a um tipo de angústia , que na Alquimia chamamos de "angústia salina"  (nomenclaturas estudadas na Alquimia Espargírica).

Observei que, com a infecção por este vírus,  o nosso organismo prioriza as limpezas sulfúricas e salinas, definidas nos estudos da Alquimia,  na tentativa de levar o nosso corpo físico a uma reação de defesa. Desta forma,  gera febre salina, com sudorese, expectoração e desarranjos intestinais, com presença de muito gases nos intestinos.

De forma geral, na visão alquímica, o emunctório mercurial é geralmente limpo com a exposição dos sentimento mais profundo através de sonhos, pesadelos, mas com a ação do vírus, esta limpeza materializa-se, como revelação de mágoas, traumas do passado, catarses emocionais, na vida real. Nada fica mais escondido, se libera o que estava guardado e não fazia bem. Ao invés de limparmos os miasma mercuriais através dos sonhos, no caso desse vírus, trazemos os pesadelos, para a vida real e fazemos nossas catarses e limpeza.


Nossa tese do desenvolvimento dessa desarmonia viral no nosso organismo

Invadindo o ambiente mercurial: 

SARS-CoV-2,  logo depois que entra no nosso espectro áurico e ultrapassa as barreiras protetoras das vias aéreas superiores, as congestiona, inicia um processo inflamatório dos pulmões, irritando e destruindo as células, provocando cicatrizes nos alvéolos, formando um tecido cicatricial fibroso, que dificulta a oxigenação tecidual do organismos e pode evoluir para uma tempestade inflamatória. 

Dominando o ambiente salino:

O sangue torna-se propício à agregação plaquetária, os trombos começam a promover isquemias e diminuir a irrigação e nutrição de áreas nobres do corpo. 

Surge uma fraqueza incomensurável e uma irritabilidade muito grande, associadamente, a um agravo da capacidade cognitiva.  A memória passa a falhar, como no início da entrada do vírus no organismo, a cabeça fica mais pesada e tonta, os zumbidos passam a ser mais frequentes, apontando para um consumo excessivo da energia vital dos rins (Jing).  

* Na MTC - Medicina Tradicional Chinesa o Jing Qi (Energia Essencial – Essência e Energia). É desta combinação que tem saído o Yin e o Yang dos Rins.


Com esta "estratégia" evolutiva do vírus, irritando, estressando, angustiando,  ele consegue afetar a eficácia do sistema imunológico, e com isso termina evitando que o corpo reaja adequadamente. Ele é estratégico, quase pensante.  

Perigoso !!!!!!  


Como alquimista, fisioterapeuta, fisiologista e especialista em MTC ( acupuntura), foi para mim muito bom ter sentido, no meu corpo, tudo isso. 

Passei a conhecer melhor este "inimigo" e agora ficou mais fácil compreender como ele funciona, quais suas estratégias de sobrevivência e continuidade da sua espécie, na visão da Alquimia. 

A partir dai, consigo identificar qual a melhor forma de nos proteger, a melhor estratégia de vencê-lo e expulsá-lo do nosso organismo, para o meio ambiente , seu lugar de origem. 

Na minha opinião pessoal, uma das grandes funções desse vírus, neste momento que estamos vivendo, e trazer nos a reflexão de que Somos Todos Um e fazemos todos parte de um mesmos sistema neste planeta. 

Acredito inclusive, que os efeitos dessa pandemia, tem ajudado a retirarmos as nossas máscaras e nos colocarmo-nos de frente para nós mesmos, com autenticidade. 

Outro aspecto que identifiquei em mim e em algumas das pessoas que acompanhei durante o acometimento desta virose, foi que um outro aspecto decorrente da COVID 19 são as limpesa de memórias traumáticas, através dos emunctórios naturais do organismo, intestinos, suor, urina e o sistema nervoso ( sonhos e pesadêlos). 

No meu caso, especificamente, passei mais de 20 anos de minha vida, atuando como oficial do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Pernambuco, e neste período de atividade como bombeiro, vivenciei muitas experiência de risco real de morte, em combates a Incêndios, mergulhos de resgate e salvamentos. 

Chamou-me a atenção que durante a convalescencia do CORONA 19, tive muito sonhos em atividade de bombeiros e, posteriormente à covalescência, depois de voltar a perceber os odores, pois durante a doença tive anosmia,  passei a sentir um constante cheiro de fumaça, típico dos rescaldo de incêndios, e a sentir os olhos irritados, como se tivesse acabado de realizar um combate a incêndio. isso perdurou, por longo tempo, mais de 20 dias, após negativar os examens de presenção do virus. Fazendo-me desconfiar dessa função energética do virus, limpeza de memórias traumáticas do nosso campo aurico. 


Sendo assim, o virus 'inimigo", paradoxalmente, estaria nos sendo muito útil, neste intento de realizar limpezas de menórias traumáticas e contribuir com os processos de nos redescobrirmos, no que somos e no que precismaos mudar.

Outro fato interessante que percebi, foi a melhora nas dificuldades que eu tinha desde a infância, com a dislexia. Estudei inclês desde os 12 anos, morei nos Estados Unidodos e nunca tive facilidade em encrever em inglês, dificuldade, provavelmente, decorrente da dislexia. Após a virose da COVID 19, simplemesmnete, me percebí escrevendo em inglês com muito mais facilidade e melhorei em muito minha capacidade de compreenssão da lingua inglêsa. É como se mente tivesse passado por uma limpeza, um up grade.

Podemos concluir, que esta pandemia, além do sofrimento profundo, nos levou a uma reflexão, sobre a importância da empatia, de sermos cuidadosos e verdadeiros com nós mesmo, mas respeitando o espaço e o direito do outro.

Acredito também que, quem não estiver preparado para este novo padrão evolutivo do planeta, que está em curso, vai embora (morrerá) e muitos não voltarão mais para a nossa Terra. 

Outros, por um amor, inconsciente e sistêmico, morreram e morrerão para ajudar neste processo reflexivo e evolutivo do nossa civilização; outros se foram para serem recambiados, para outras esferas vibratórias de níveis superiores. Para esses últimos, o vírus foi um bom passaporte. 

Para os que passaram pela experiência do contato intimo com o vírus e sobreviveram, fica a lembrança da dor, para outros além dessa lembrança, uma profunda limpeza física e energética, com um substancial aumento da intuição, sensibilidade, mediunidade e uma melhora na capacitada de ver o outro como parte de nós mesmos.

De qualquer forma, sendo tudo isso real ou pura fantasia reflexiva, de quem sentiu na carne um pouco dos efeitos do vírus, se cuidem!!!! Se puderem não passar por esta experiência na pele, será melhor. 

É muito duro e penoso para a Alma e para o corpo, se podermos ter os mesmos bons benefícios desta limpesa e reflexão sem passarmos pela doença , melhor !!!! 

Independentemente, de tudo isso ser considerado real ou não por você, fica a reflexão da importâncvia de nos conectarmos no presente, com a experiência do passado como alerta e a certeza do futuro, como consequência do presente.

Dentre as reflexões que tive neste período da doença, poderia destacar: O que quero da vida? O que eu, realmente, sou? Qual o melhor caminho evolutivo, fora da dor e do sofrimento? O que posso começar a fazer de agora, para transcender este momento evoluindo em harmonia e paz?

Se eu. pelo menos, conseguir chegar a algumas  destas respostas, já valeu apena a vinda do SARS-CoV-2, e ele já pode tomar o seu destino, longe de mim.


Com mais de um ano de convivência com este virus, passou-se a observar que ele gera consequências que vão muito além dos períodos de identificação de carga viral.

Temos observado agora as consequência, pós contaminação e termino do período da infecção,  síndrome pós-Covid-19

Transtornos de humor, zumbidos,  fadiga e comprometimento cognitivo são alguns dos sintomas observado, mesmo após mais de 90 dias do termino do período de infecção. 

Os pacientes, acompanhados entre 1 de junho a 31 de dezembro de 2020, tinham em média 45 anos e 68% eram mulheres. Todos faziam parte do programa Covid-19 Activity Rehabilitation (CARP), da Mayo Clinic, que avalia e trata pessoas especificamente com a síndrome pós-Covid-19.

A maioria dos participantes dessa pesquisa não tinha comorbidades preexistentes e nenhum deles precisou de hospitalização devido a sintomas relacionados à Covid-19. No estudo, 80% deles relataram ter tido fadiga incomum, enquanto 59% disse ter apresentado queixas respiratórias – praticamente a mesma porcentagem de queixas neurológicas. Além disso, mais de um terço dos pacientes relatou dificuldades para realizar atividades rotineiras básicas e apenas 1 em cada 3 indivíduos retornou ao trabalho sem restrições.


Paz, saúde e harmonia !!! ...

Enquanto isso: Usem a máscara, higienize as mãos, promovam o distanciamento social físico. Isso vai passar, acredite, e teremos um novo recomeço, espero que renovados e aprimorados. 

quarta-feira, 10 de março de 2021

Constelações Familiares e a restauração do Amor Original

 




Por Leonardo de Paiva


Os fenômenos que acontecem durante os trabalhos das Constelações são, no mínimo, curiosos. Mesmo os mais céticos sentem a energia do campo (campo mórfico), quando estão no lugar de representantes de outras pessoas, situações, doenças, empresas..., e relatam as sensações que percebem no seu corpo e as imagens que se formam nas suas mentes.





Segundo Bert Hellinger, o sistematizador desta ferramenta terapêutica:

"A Constelação Sistêmica Familiar é uma abordagem terapêutica guiada por uma atitude de amor. Um amor original que inclui a todos, reconhece, honra e traz de volta a dignidade de vivos e mortos”.


Podemos, ao invés de tentarmos definir Constelações Sistêmicas de forma técnica e acadêmica, defini-las de forma poética.

Poderíamos, então, dizer que a Constelação Sistêmica Familiar pode ser definida por:


Ser um conector dos amores, que ficaram desligados por um tempo, mas que estavam lá, só faltando reencontrar "a ordem", a tomada certa, a reinclusão, o lugar certo na proporcionalidade correta.




E o facilitador da constelação é um(a) espécie de tecelã(ão), "Tecelão do amor", que ajuda na confecção dos pontos do bordado que estabelecem as conexões, que viabilizam o restabelecimento dos vínculos do Amor, que só foram despercebidos por um tempo, mas que estavam lá.

Constelação é sempre... EMOCIONANTE !!!!!!. Não tem jeito de se acostumar com a beleza do reencontro com o Amor Original.




Dentre os caminhos que viabilizam o retorno ao "Amor Original" definido por Bert, podemos citar a inclusão, a observação da justa proporcionalidade entre o dar e receber nos relacionamentos e o reconhecimento de quem veio primeiro no sistema.

Mais recentemente, Brigitte Champetier, uma consteladora, que conviveu com Bert, que com a autorização dele, incluiu "uma quarta lei do amor", que ela chamou de a quarta força, a "Força do Assentimento", que é algo maior que a simples aceitação dos processos da vida, seria a aceitação dos fatos da vida com consciência, o verdadeiro "entregar, acreditar e confiar".

Todavia, o mais importante, na minha opinião, é como devemos facilitar este processo de religação, sem trazer peso, culpas e prepotência, além de não agirmos como uma criança, fantasiando, condições de harmonia utópicas, forçando reconciliações, impondo respeito a quem veio primeiro, e a necessidade de trocas justas e proporcionais entre o dar e o receber, para quem ainda não sente esta necessidade, conscientemente.

Essas leis do amor, trazidas por Bert Hellinger, precisam ser conquistadas, trabalhadas e no devido tempo, atingidas por consciência e ou por reverberação.

O próprio Bert diz que a "Alma" tem um tempo próprio, e que muitas vezes, uma constelação precisa de mais de um ano para reverberar em toda sua plenitude.

Estamos a costumados a ouvir que nas relações estremecidas, afastadas, em conflito, sempre há mágoas, raiva, decepção e isso demandaria a necessidade de se pedir um perdão, e a partir daí se obter uma conciliação, mas Hellinger, aparentemente de forma paradoxal, diz que NÃO.

“Não se deve pedir perdão. Um ser humano não tem o dever nem o direito de perdoar. Nenhum ser humano tem essa obrigação nem esse poder. Quando alguém me pede perdão, empurra para mim a responsabilidade por sua culpa e quando digo eu te perdoo me coloco acima da outra pessoa  (…) "          

                                                       Eu tentando traduzir o pensamento de Bert Hellinger

No ato de perdoar, existirá um desnível de cima para baixo, uma postura de superioridade que corre o risco de impedir uma relação de igualdade. Pelo contrário, se você diz “sinto muito”, você sai da posição de estar "na frente e por cima" e vai para o lado do outro, preservando assim a dignidade de quem foi ofendido e de quem ofendeu, e desta forma, fica bem mais fácil de se estabelecer um reencontro no devido tempo. Promovendo um reencontro, pela força atrativa do Amor ou deixar de querer o mal por vingança, rancor... Libertando-se e liberando o outro.





Segundo Bert Hellinger, quem pede perdão transfere a responsabilidade de seus atos para o outro, bem como transfere para ele a possibilidade de aliviar sua própria culpa, pois, após o pedido feito, caberia ao ofendido “aceitar esse perdão” e livrar o ofensor das consequências e dos pesos de seus próprios atos, ou “não aceitar esse perdão” e aí o ofendido carregaria consigo o peso de não o ter perdoado. 

Já dizer “eu sinto muito”, com a alma, tem um bom efeito, similar a um "pedir perdão", porém não deixa ninguém em dívida, não torna ninguém superior ou maior que o outro. A responsabilidade fica dividida, equilibrada e aí sim, pode haver a liberação e a libertação de algozes e vítimas.






Como deveria ser a formação de um Constelador Sistêmico na nossa perspectiva

A duração de uma formação de um(a) facilitador(a) de constelação é relativa, todavia existe um tempo necessário para a aquisição de todas as informações básicas à condução de uma constelação, além de um tempo de maturação e experiência.

Julgamos que, um a dois anos de estudos e práticas supervisionadas, dão conta das primeiras competências, para a atuação profissional, mas o estudo constante e as vivências práticas serão fundamentais por toda uma jornada profissional e vivencial de autoconhecimento.



Sugestões da UNATE - Universidade Aberta do Terapeuta

Vídeo sobre a construção de nossa perspectiva, sobre como poderia ser feita uma capacitação em Constelação Familiar Sistêmica:



quinta-feira, 5 de novembro de 2020

O Reiki como ferramenta de auto conhecimento e complemento terapêutico no Método TACAI

 

Na atualidade o ser humano está sendo promovido a um novo programa biológico de criação e evolução. Este avanço requer que os chakras e meridianos estudados nas medicinas tradicionais orientais como ayurvédica e chinesa, tibetana sejam redimensionados e se reconectem, de forma harmônica, com a Energia Criadora Universal. O Reiki é também um dessas ferramentas de auto conhecimento e auxílio terapêutico, por este motivo foi incluído no ferramental terapêutico do Método sistematizado pela Universidade Aberta do Terapeuta ( Método TACAI)

As bases desse método TACAI baseiam-se na MTC - Medicina Tradicional Chinesa, na fisiologia energética, na perspectiva da física quântica relativista, nos conhecimentos reconstruidos e resgatados da Alquimia Paracelsiana, na perspectiva sistêmica fenomenológica das Constelações Familiares, não esquecendo a ciência biomédica contemporânea, e nada mais justo que incluir nesta lista de instrumentos terapêuticos o REIKI

 


 O Reiki é um instrumento terapêutico natural. Preconiza que, através da intenção e imposição de mãos pode ser canalizada energia universal de harmonização (REI), que visa restabelecer o equilíbrio da energia vital (Ki) de quem o recebe e de quem o ministra podendo atuar nas zonas doentes do organismo de um paciente levando a homeostase, equilíbrio e regeneração. A sua prática assemelha-se com as práticas orientais de terapias pela imposição das mãos como Qi Gong.   

Redescoberto no Japão, no início do século XX pelo Dr. Mikao Usui. O Reiki foi introduzido nos Estados Unidos da América por volta de 1940 pela Sra. Hawayo Takata, uma americana de origem japonesa.

Mikao Usui era  um estudioso do Budismo. Nasceu no Japão em 15 de Agosto de 1865. Usui estudou Kiko (a versão japonesa do Chi Kung – uma arte oriunda da China para melhorar a saúde através de meditação, exercícios de respiração e exercício em movimento) quando era jovem, num templo de Budismo Tendai, no monte Kurama, norte de Kyoto.

Aos quatro anos de idade, Mikao Usui foi matriculado no mosteiro budista Tendai. Entre suas áreas de estudo e interesse estavam a medicina, a psicologia, a teologia de diversas religiões e as artes adivinhatórias, que na época eram consideradas habilidades preciosas. Ele também foi membro de um grupo esotérico chamado Rei Jyutsu Ka, cujos membros se dedicavam ao desenvolvimento de suas habilidades psíquicas.

Mikao Usui não buscava descobrir um novo método de cura, mas apenas resolver seus próprios problemas pessoais. Não se sabe ao certo em que consistia este treinamento, mas é provável que o programa compreendesse jejum, meditação, cânticos e orações. Além disso, há uma pequena cachoeira no Monte Kurama, onde as pessoas ainda hoje costumam ir para meditar. Esta meditação é realizada em pé sob a cachoeira, permitindo que suas águas caíssem sobre e fluíssem, ao longo do topo da cabeça, uma prática destinada a ativar o chakra coronário. Foi durante este treinamento que um grande fluxo de energia REI entrou em seu chakra coronário. Isto potencializou enormemente as suas habilidades de cura, e então Mikao Usui percebeu que tinha recebido um novo dom maravilhoso, a capacidade de dar a cura a outros sem esgotar a sua própria energia. 

Além desta experiência transformadora, contribuíram para a criação, a formação e o desenvolvimento do Reiki, as ideias e conhecimento prévio assimilado por Usui a respeito de outros métodos e procedimentos de cura, tanto físicos como espirituais. Entre eles são citados a Medicina Tradicional Chinesa, bem como outros métodos de cura orientais, tais como o Qi Gong. 

Dentre outros motivos relevantes, como a eficácia do Reiki nos processos de harmonização integral do Ser, a similitude dos fundamentos de base do Reiki com o que estávamos sistematizando no Método TACAI fizeram  com que incluíssemos o Reiki nos procedimentos terapêuticos do Método TACAI,

Hoje sempre sugerimos aos candidatos à formação no método TACAI , que iniciem seus estudos na UNATE com a iniciação e sintonização da Energia REI, fazendo os três níveis iniciais da formação em Reiki, mesmo antes de darem início a formação regular no método TACAI, como forma de realizar um alinhamento nos campos bioenergéticos e uma limpeza orgânica, com a conexão com essa Egrégora oriental de cura.




Com este objetivo, a partir de 2020, a UNTE concebeu um programa de formação regular em REIKI sob coordenação da Mestra em Reiki - Drª Regina Fialho PhD.


Médica Veterinária, Terapeuta Integrativa TACAI, Acupunturista e Terapeuta Floral 

 

Visitem nossa página:

https://unat-aban.blogspot.com/p/escola-iniciatica-de-reiki-o-caminho-da.html